“BIN JIP” (Casa Vazia), KIM KI-DUK, 2004


Filme escrito e dirigido pelo diretor coreano Ki-duk Kim, conhecido no mundo inteiro pela sua maestria no domínio do silêncio, primando sempre pelas imagens e signos do que às palavras propriamente ditas. “Bin-Jip” é um dos mais surpreendentes filmes realizados nos ultimos anos, e nos trás a premissa maior do cinema. Falar através de imagens. É incrivelmente bem feito e conquista pela sua simplicidade, sem necessidade de grandes recursos visuais. Além de ter ganho vários premios com seus filmes, o diretor Ki-duk Kim, foi o diretor das cerimônias de abertura e encerramento das Olimpíadas da China, em 2008.

O filme conta a história de Tae-Kun, um jovem que vive habitando casas que estão temporariamente desabitadas. Nesta situação ele conhece uma mulher casada, vítima de violência doméstica. A partir deste momento, desenvolve-se uma das mais bonitas histórias de amor onde se assume que a invisibilidade da matéria é incomparavelmente inferior a invisibilidade do sentimento de duas pessoas que se amam.

Um filme de poucas palavras, no entanto a ausência de diálogo não é, de forma alguma, um obstáculo à relação dos personagens. Pelo contrário, é um filme grandioso que constrói no silêncio de um olhar o mais puro e mais forte sentimento, causando em todos aqueles que o assistem uma verdadeira avalanche de emoções que nenhuma palavra seria capaz de causar.

SINOPSE

Sun-hwa é um jovem errante que entra nas casas de estranhos e mora nelas enquanto os donos estão fora. Ele paga a “hospitalidade” fazendo limpeza ou pequenos consertos nas casas. Mas essa rotina muda quando ele invade a mansão de Min-gyu. Ele está viajando, mas sua bela esposa, Tae-suk, não. Pela primeira vez em muito tempo, ele se depara com alguém com quem compartilha algo: ela também procura escapar da vida que leva. A fim de escapar do casamento infeliz e a vida vazia, ela se une ao novo amigo e, sem trocar palavras, a dupla passa a invadir outras casas.

ELENCO

 Seung-yeon Lee …. Sun-hwa
 Hyun-kyoon Lee …. Tae-suk
 Hyuk-ho Kwon …. Min-gyu
 Jeong-ho Choi
 Ju-seok Lee
 Mi-suk Lee
 Sung-hyuk Moon
 Jee-ah Park
 Jae-yong Jang
 Dah-hae Lee
 Han Kim
 Se-jin Park
 Dong-jin Park
 Jong-su Lee
 Ui-soo Lee

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 eXistenZ

 

Título Original: eXistenZ

Gênero: Ficção Científica

País Lançamento: (EUA)

Site Oficial: http://www.existenz.com/

Estúdio: Alliance Atlantis Communications / Téléfilm Canada / The Movie Network

Distribuição: Dimension Films / Miramax Films

Direção: David Cronenberg

Roteiro: David Cronenberg

Produção: David Cronenberg, Andras Hamori e Robert Lantos

Música: Howard Shore

Direção de Fotografia: Peter Suschitzky

Desenho de Produção: Carol Spier

Direção de Arte: Tamara Deverell

Figurino: Denise Cronenberg

Edição: Ronald Sanders

Efeitos Especiais: Toybox

Sinopse:

Uma renomada designer (Jennifer Jason Leigh) de jogos de realidade virtual, criadora de um novo jogo interativo chamado eXistenZ, é vítima de uma intensa perseguição por fanáticos religiosos que querem assassiná-la. Em fuga, é forçada a se esconder com um guarda de segurança novato (Jude Law), decidido a protegê-la. Porém, durante a perseguição os dois experimentam um mundo onde os limites entre a fantasia e a realidade não existem e nada é o que parece ser.

Elenco:

Jennifer Jason Leigh (Allegra Geller)
Jude Law (Ted Pikul)
Willem Dafoe (Gas)
Ian Holm (Kiri Vinokur)
Don McKellar (Yevgeny Nourish)
Callum Keith Rennie (Hugo Carlaw)
Sarah Polley (Merle)
Christopher Eccleston (D’Arcy Nader)

Crítica:

Com o gradativo mergulho no microcosmo surrealista de eXistenZ, Cronenberg procura oferecer indícios ao espectador de que a hipotética diferenciação entre realidade e simulação colocada inicialmente não existe: o universo de eXistenZ constitui o cenário do jogo transCendenZ – ou seja, é um jogo dentro de outro jogo. Isto configura transCendenZ como um “metajogo” que engloba jogos como eXistenZ para descrever a questionar a transparência da simulação, a substituição da vida real por um simulacro e a transferência de padrões complexos de comportamento do console do videogame para o cérebro dos jogadores (os quais, em determinados momentos, entram em “loop” mental à espera de um código para continuação da interação). Contudo, não satisfeito, Cronenberg conduz o espectador a outras questões: quantos outros níveis existem no jogo? A transCendênciA da eXistênciA é um jogo ou um simulacro? Existe uma saída ou o propósito maior é o abandono do corpo físico em detrimento de um corpo-imagem simulado? O mundo existe ou é um conjunto de ambientes virtuais que integra um simulacro global?

Nesta última pergunta reside o maior ponto de convergência entre as propostas de eXistenZ e de Matrix (dos irmãos Andy e Larry Wachowski), filmes que estrearam no mesmo ano (1999). Outros pontos de aproximação entre estes filmes são a presença de bio-portas (sendo que em Matrix o conector é plugado diretamente na nuca) e a utilização do ser humano como fonte de energia para o sistema. Porém, em Matrix os seres humanos são escravizado por uma Inteligência Artificial (IA) que os utiliza como “pilhas”. Em eXistenZ, por outro lado, é o ser humano que “cultiva” anfíbios geneticamente modificados para fabricar consoles para jogos como o eXistenZ, utilizados como um alucinógeno para a “deformação da realidade”.

Dados do arquivo:

Quantidade de Mídias: 1
Tamanho: 717MB
Extensão do Arquivo: AVI
Tipo de Compartilhamento: Torrent;
Idioma do Audio: Inglês
Legendas: anexada(s) ao Post

Dados técnicos:

Qualidade do Vídeo: DVDrip
Ano de Lançamento: 1999
Tempo de Duração: 97 minutos
Vídeo Codec: XviD MPEG-4
Vídeo Bitrate: 23976 fps
Audio Codec: MPEG Layer-3
Audio Bitrate: 112 kbps 44100Hz
Resolução: 612 X 340
Formato de Tela: Tela Cheia(4×3)

Torrent:   http://www.mediafire.com/?yztaj0avyj2

Legenda:   http://www.mediafire.com/?myzw5edmj2l

1 Resposta to “Filmografia”


  1. 1 mayu 03/04/2010 às 5:15 pm

    Pra quem se interessar, Gon é um mangá em que a narrativa é totalmente visual. De Masashi Tanaka.


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Linguagens Contemporâneas:

Design e Mobilidade

A disciplina de Linguagens Contemporâneas, do curso de Design da UNESP de Bauru, ministrado pelo Professor Dorival Campos Rossi, é o ponto de partida para uma investigação sobre a cibercultura, a Net Art e todas as outras formas de expressão hipertextual, seja ela real ou virtual.
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