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TAZ

Fomos condenados a utilizar a linguagem digital, e por isso hoje vivemos entre dois mundos que acontecem simultaneamente, numa fita Moebius cujo espaço é líquido, vivemos dentro e fora ao mesmo tempo.

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Atualmente temos que projetar transitando entre Cyber Espaço e Realidade, como a fita de Moebius, em eterna liquidez. O mundo material recebe interferências e ecos das reais alterações e evoluções transcorridas no digital, o espaço-temporal.

A TAZ, Zona Autônoma Temporárea, ocupa esses dois espaços. Sua definição não é exata (recomenda-se a leitura do livro de Hakim Bey para entendê-la), mas podemos supor que a TAZ é um grupo que organiza um levante a partir de furos no mapa fechado e explora essa liberdade enquanto pode, hackeando espaços e gerando novos territórios temporais.

Os participantes da TAZ veem onde estão os fluxos de força e pontos de poder e os mapeiam de forma Rizomática e levantando-se contra a ordem vigente. Para organizar esses levantes é essencial o uso de uma conexão instantânea, como a internet.

O objetivo é a intensificação da vida cotidiana, inserir o maravilhoso na vida, onde pessoas com o mesmo interesse são conduzidas ao terrorismo poético ( espaço que compartilha a libertação da imaginação e criação humana ) construindo uma experiência coletiva. A TAZ é autoexplicativa e  apodera-se de comportamentos de invisibilidade, possibilidade e transformação, faz a diferença, é coletiva e tem um fim em si mesma. Sua existência é o imediato, o conceito deve-se contruir em ação.

Como referências temos o festival de Woodstock, a manifestação de contra cultura que se tornou lendária, podendo ser considerado como a primeira T.A.Z.

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A obra de Escher, exemplifica o fluxo contínuo e líquido como a Fita Moebius

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As obras de Christo e Janne Claude que embrulham espaços geográficos e coisas de grande escala em suas intalações,hackeiam espaços que agora atraem pessoas ocultando o banal para torná-lo algo novo e maravilhoso.

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Alexandre Orion que faz intervenções e mostra o que está na frente dos olhos mas não é visto.

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Apresentação de Novo Semestre

Olá nômades! Sejam Bem Vindos a um novo semestre de Linguagens Contemporâneas! Nossa disciplina irá explorar o lado mais forte do Design Contemporâneo: a Criação Hibrida! Através das novas tecnologias iremos desenvolver conceitos e fundamentos para desenvolver e planejar projetos multiplataforma ligados a diversas áreas, com foco na mobilidade. Como leitura obrigatória e material de consulta teremos a ementa e dois livros: TAZ – Hakim Bey e O Mundo Codificado – Flusser. Para iniciar esses estudos, tivemos a ilustre participação de dois convidados ex-alunos da Unesp:

Glitch

por Breno Bittencourt http://meioerro.tumblr.com/

Mapeamento das linhas de tradução do espaço estriado em espaço liso e da presença do ruído nos fluxos de dados como parte fundamental do processo criativo. tumblr_mzggbylNiX1rioj1uo2_r2_500

Glitch é uma falha no sistema, pequenos bugs que geram imagens fragmentadas que hoje formam a Glitch Art. O Projeto de Conclusão de Curso de Breno explora o erro como o meio do Design, um processo criativo alternativo e fuga dos procedimentos pré-estabelecidos como meio de criar. Todos os mapas e realidades que você encontrará lá estão em permanente desconstrução. http://prezi.com/gkcipwj1bhp8/glitch-meio-do-erro/

T.A.Z.

por Richard Augusto http://prezi.com/cyj1nnezsj4m/ilhas-de-croata/

provos-white-bicycle-plan

O TCC de Richard Augusto, formado em Artes em 2013 é Ilhas de Croatã: Mapeamentos Transdimensionais de Intervenções Artística em Espaços Psicogeográficos. Inspirado no movimento de contracultura PROVOS, explorou as relações entre os conceitos de Psicogeográfia-ações que estudam o espaço coletivo, T.A.Z. – Zonas Autônomas Temporárias e Desterriterorialização

Questionando o que é o território numa relação entre espaço e poder, propôs sua desterritorialização com a atitude voluntária de pessoas que utilizassem a bicicleta para transitar pelo campus e a cidade de Bauru e, numa ação TRANSITORSensorium, reterritorializava uma cidade imaginária a partir de QRcodes espalhados pela cidade, onde o usuário encontrava um hibridismo de linguagens visuais, sonoras e escritas.

 

Burning Man Festival

ATENÇÃO! Para melhor experienciar este post acesse www.afterhours.fm, clique no link do lado direito superior e deleite-se com o melhor da progressive trance music.

“Tentar explicar o que Burning Man é para uma pessoa que nunca foi ao evento é mais ou menos como tentar explicar como uma cor em particular se parece para um cego.” (texto retirado do site oficial do evento)

Bem, sendo assim, quem sou eu para explicar o que é o Burning Man Festival.

Em termos de experiência, nada posso contribuir para este post, infelizmente. Todavia direi o que sei a respeito e o que me impressiona nesse evento.

Cenário: Black Rock Desert “City”.

Duração: 1 semana (chegando a 1 mês para os voluntários).

Regras: Não há nada que impedirá a sua forma de se comportar e expressar. As únicas regras são as humanitárias que preservam a saúde, segurança e a experiência da comunidade.

A ideia do evento é basicamente sair do cotidiano super entediante e repetitivo, e sem nada para fazer de legal nos finais de semana em Bauru que não zere com o bolso dos pobres universitários e partir para o meio de um deserto a pé (a única forma de ir de carro é transformando-o em arte, instalação, parte do evento) com o que você tiver em mãos e fazer o evento acontecer.

Isso mesmo, quem faz o evento é você!

A proposta é de reunir toda a criatividade, diversidade e arte. Ir até Black Rock City para sobreviver, criar, experienciar, celebrar e por fim deixar o lugar como você veio. E no final do evento é queimado o homem uma instalação representando um homem.  Após o final do evento uma equipe de voluntários ficam encarregados de deixar o local na sua forma natural, somente o deserto. Contudo, tudo o que você aprendeu, experienciou e criou durante esse tempo você irá levar para você pro resto da vida.

O interessante de tudo isso é que o negócio é a mais pura TAZ em ação: fucking good design móda fócar! Num lugar vazio e sem vida o processo começa, formando um evento que hoje chega a mais de 48.000 participantes que dura uma semana, e em um mês o lugar volta a ser o mesmo, deixando apenas uma marca, uma experiência, uma vivência, uma ideia colossal, na mente de cada elemento que contribuiu para fomentar o ato.

Manda um Google Imagens para ver seus olhinhos brilharem.

Proposta: acabar com essas bixices de festinha de formatura, levando uma festa/viagem de formatura a outro patamar. Quem quiser finalizar o curso no Burning Man 2000 e alguma coisa, põe o dedo aqui *mãozinha pairando no ar*!

Visite: http://www.burningman.com/


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Linguagens Contemporâneas:

Design e Mobilidade

A disciplina de Linguagens Contemporâneas, do curso de Design da UNESP de Bauru, ministrado pelo Professor Dorival Campos Rossi, é o ponto de partida para uma investigação sobre a cibercultura, a Net Art e todas as outras formas de expressão hipertextual, seja ela real ou virtual.
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